A mais nova publicação da Kanindé aborda o Etnozoneamento da Porção Paraense das Terras Indígenas Trombeta-Mapuera e Nhamundá-Mapuera, no Pará. O trabalho foi realizado pela Kanindé em parceria com o Governo do Pará, Projeto Conservação da Biodiversidade das Terras Indígenas do Pará, Associação dos Povos Indígenas do Mapuera e Equipe de Conservação da Amazônia.
Segundo Vasco van Roosmalen, presidente da ECAM, "O projeto e seus produtos darão elementos e instrumentos fortes de gestão territorial para as comunidades indígenas do Mapuera e ajudarão em suas interações com o PNGATI, a FUNAI, o estado do Pará e parceiros na busca de soluções concretas para uma gestão sustentável que respeite a tradição e a história dos seus habitantes milenares e também os ajude a enfrentar os novos desafios e oportunidades que surgirem."
A Metodologia de Diagnóstico Etnoambiental Participativo foi desenvolvida pela Associação de Defesa Etnoambiental Kanindé e aplicada em diversas terras indígenas na Amazônia Brasileira (Metodologia de diagnóstico etnoambiental participativo e etnozoneamento em terras indígenas. Porto Velho, RO; Brasília: Kanindé, 2010.)
O procedimento demanda uma logística avançada e uma compreensão intensa de processos participativos e colaborativos com comunidades tradicionais. Esta metodologia, que envolve equipes indígenas e de especialistas como biólogos, antropólogos e outros profissionais, foi reconhecida em 2008 pelo Prêmio Chico Mendes na categoria de Ciências e Tecnologia, e em 2011 como Tecnologia Social pela Fundação Banco do Brasil.
O trabalho recebeu o apoio da Fundação Gordon & Betty Moore, Funai, Fundação Skoll e Amigos da Terra Suécia.
Confira no link a publicação completa disponível em PDF.
Fonte: Kanindé