A cada dez anos, a União Internacional para a Conservação da Natureza (UICN) reúne especialistas de todo o mundo para discutir a situação das áreas protegidas existentes ao redor do planeta. Este ano, o Congresso Mundial de Parques será realizado em Sydney, na Austrália, de 12 a 19 de novembro sob o lema: Parques, pessoas e planeta: inspirando soluções.
Já estão confirmados participantes de 168 países em um evento preparado para quase cinco mil pessoas. A contribuição do WWF-Brasil será levar ao congresso reflexões sobre a experiência brasileira na gestão de áreas protegidas e a conexão entre conservação e economia.
No Brasil, são mais de 2 mil áreas protegidas que abrigam uma extraordinária soma de biodiversidade, recursos hídricos e serviços ecossistêmicos, mas que ainda não entram nas contas públicas – e privadas – como um dos principais ativos econômicos de que a Nação dispõe. Sem contar que essas áreas são vistas por alguns setores políticos e econômicos como empecilhos ao desenvolvimento.
“Os parques nacionais devem ser protegidos, principalmente porque eles são resposáveis pela biodiversidade e resultam em qualidade de vida aos brasileiros. ”, ressalta Ivaneide Bandeira, representante da Kanindé no Congresso em Sydnei.
O Brasil tem um dos maiores sistemas de áreas protegidas do mundo, mas seu potencial de contribuir para a economia nacional é pouco explorado. Durante o congresso, uma das ações é unir forças com outras organizações para discutir a integração entre economia e conservação e propor uma agenda mínima para fortalecimento dessas áreas nos próximos quatro anos.
A Kanindé também participa do programa Áreas Protegidas da Amazônia – (ARPA), considerado a maior iniciativa de conservação de florestas tropicais do mundo, com cerca de 52 milhões de hectares protegidos. O programa conduzido pelo governo brasileiro.