O lendário comandante Jacques-Yves Cousteau reuniu mais de 50 pessoas para uma grandiosa expedição na Amazônia em 1982. O grupo percorreu os 6.800 quilômetros da floresta tropical por terra, água e ar e levantou debates sobre o futuro da biodiversidade e do desmatamento da região. Para descobrir o que havia mudado na região amazônica desde então, Jean-Michel Cousteau (acima) refez, em 2007, os caminhos de seu pai ao lado da família e de alguns membros da missão original. As reflexões do francês nesses 25 anos são o mote de "Retorno à Amazônia", mostra em cartaz no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, com entrada gratuita até agosto.
2/12: A viagem de Jacques-Yves Cousteau começou a bordo de um draga-minas convertido, o famoso Calypso, que saiu da Virgínia, nos Estados Unidos, em maio de 1982 . Vinte e cinco anos mais tarde, a equipe de Jean-Michel cruzou os rios amazonenses no navio Ariaú Açu e duas embarcações OFS Zodiacs.
Durante a expedição de 1982, o engenheiro de som e diretor de rádio no Calypso, Guy Jouas, emprestou seus fones para um homem da etnia txukahamei escutar as gravações . O mesmo aconteceu com o sonoplasta Art Phillipe, que deixou um homem da etnia shipibo ouvir os sons da floresta gravados na viagem de 2007.
A exposição "Retorno à Amazônia", que registrou uma expedição francesa pela Amazônia, fica em cartaz no Rio de Janeiro até 2 de agosto de 2013; depois segue para São Paulo entre 5 de agosto e 11 de outubro; e passa por Manaus a partir da segunda quinzena de outubro de 2013. Sempre com entrada gratuita, a mostra itinerante deverá ser encerrada no ano que vem quando passar por Recife. Acima, pequeno anfíbio exibe cores extravagantes que o protegem de predadores
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